...e não podes culpar ninguém, só a ti.
És o fruto dos teus actos.
És o caminho que escolhes trilhar.
És responsável pelas tuas escolhas.
Intrigam-me os teus métodos,
intrigam-me os teus ideias,
intriga-me a tua transparência...
E vais caindo...
Nem te apercebes, mas vais tropeçando...
Vais tombando.
E um dia estarás em abandono,
porque já não terás corda de salvação,
porque tombaste de vez...
Mas entretanto, enquanto isso não acontece,
simplesmente vais caindo, desabando sem ajuda.
Tombas-te...
E eu assisto.
Fantasma na neblina.
Eu assisto.
Sombra foragida.
Eu assisto.
Olhas distante.
Eu assisto.
Sempre presente.
Eu assisto...
Maldita consciência omnipresente, que me carregas para o Inferno, e ainda me mostras as vistas...