sábado, 12 de novembro de 2011

Ciclos, circulos, eterno retorno...

Abril 2010

Ali, entre as sombras das nuvens tempestuosas, ali jaz o homem, o homem que dizem que tinha o dom da escrita automática. Mas poderá se chamar de dom o pôr em papel as ideias e palavras sem consciência de o fazer?

Olha para o calendário. Deus! como o tempo corre! As horas tornam-se dias, dias semanas, semanas meses, e quando menos esperas está tudo igual... Sim, a folha está preenchida de novo, com palavras, ideias, expressões, pensamentos, factos, lembranças, e nem deste por as escrever... E olhas para cima, para os lados, por entre as sombras das nuvens tempestuosas, e sabes? está tudo igual... Cumpriu-se um ciclo, fechou-se um circulo, retornou ao mesmo, tudo, ao mesmo, de novo...

E ali, entre as sombras das nuvens tempestuosas, ali jaz o homem, só, tal como no inicio... 

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A Luz cospe anjos, anjos caídos que se tornam demónios na Terra...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Waiting for the fall...

E se de repente o caminho começar a brilhar...? E se de repente as folhas do grimório começarem a se desenrolar da maneira correcta, da maneira como talvez devesse ser, como deveria ser, como seria merecido ser...?
E o preço a pagar? Estarás pronto para ser golpeado? Estarás de raízes e consciência blindada? Quanto aguentarás quando caíres? Quanto cairás quando te puxarem o tapete? Quanta força te restará para te agarrares ao que interessa a ti e a mais ninguém, neste efémero combate contra um inimigo irreal que se arrasta pelas sombras de ti mesmo...?




Detalhes arrematados, só falta o essencial. Não há coincidências, mas quanta opacidade será precisa para obscurecer um inesperado brilho?